O tabagismo está associado a 90% dos casos
de câncer de pulmão. Abandonar o vício deve
ser encarado como um ato de sobrevivência
Por último, existe a limitação tecnológica – radiografias e tomografias não conseguem captar nódulos com menos de 1 centímetro de diâmetro. Quando atinge esse tamanho, na maioria dos casos o câncer já é devastador.
Até a década de 30, a doença era rara. Nem sequer aparecia nas estatísticas de mortalidade de países como Estados Unidos e Inglaterra. O aumento no número de casos está diretamente relacionado à explosão do consumo de cigarros a partir da II Guerra. Não há como negar que o fumo é o principal fator para o surgimento desse tipo de câncer. Nove de cada dez vítimas foram ou são fumantes inveterados. A fumaça do cigarro contém cerca de 4.700 substâncias. Dessas, sessenta são consideradas cancerígenas. Depois de uma tragada, uma parte dos elementos tóxicos é absorvida pelas mucosas da boca e da garganta (o que eleva a probabilidade de tumores nesses locais), enquanto a outra é despejada nos pulmões. As substâncias perigosas do tabaco acumulam-se nos brônquios e nos alvéolos. Entre vários problemas, esse acúmulo causa mutações genéticas nas células pulmonares, o que pode levar ao câncer.
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